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Gantz nega o uso de software israelense para espionar o presidente da França

O ministro da Defesa israelense Benny Gantz no Knesset em Jerusalém em 7 de junho de 2021 [MENAHEM KAHANA/AFP via Getty Images]
O ministro da Defesa israelense Benny Gantz no Knesset em Jerusalém em 7 de junho de 2021 [MENAHEM KAHANA/AFP via Getty Images]

O ministro da Defesa israelense Benny Gantz negou ontem que o malware fabricado pelo Grupo NSO de Israel tivesse sido usado para espionar o telefone do presidente francês Emmanuel Macron, informou o Canal 13.

Durante uma reunião com sua contraparte francesa Florence Parly, Gantz disse que a tecnologia do NSO não havia sido usada para invadir os telefones do Macron ou de outros oficiais franceses.

“Israel está levando as alegações a sério”, disse Gantz a Parly.

Em 18 de julho, uma investigação do Projeto Pegasus, uma colaboração pioneira de mais de oitenta jornalistas de dezessete organizações de mídia em dez países, descobriu que cerca de cinquenta mil números de telefone eram alvo de vigilância por parte dos governos clientes do Grupo NSO utilizando a tecnologia de vigilância israelense, incluindo os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.

A investigação revelou que os serviços de segurança do Marrocos utilizaram o spyware para invadir o telefone do Macron, assim como os dos jornalistas franceses.

“[Gantz] observou que o Estado de Israel aprova a exportação de produtos cibernéticos exclusivamente para entidades governamentais, para uso legal e apenas com o propósito de prevenir e investigar o crime e combater o terrorismo”, disse o Ministério da Defesa em uma declaração.

“Ele também informou à ministra Parly que funcionários visitaram hoje o escritório da NSO e que Israel está investigando as alegações minuciosamente”, acrescentou ele.

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