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Israel torturou preso palestino até a morte, diz grupo de direitos humanos

Abdo Al-Khatib [YZaatreh/Twitter]

As instituições palestinas hoje acusaram as autoridades israelenses de torturar um detido palestino até a morte, relatou a Agência Anadolu.

Abdo Al-Khatib, de 43 anos, foi morto ontem depois de ser torturado durante o interrogatório no centro de interrogatório Al-Maskobiya, em Jerusalém ocupada.

Amani Farahneh, oficial de mídia do Clube dos Prisioneiros Palestinos, disse que testemunhos coletados da família de Al-Khatib e de outros presos indicam que ele foi submetido a choques elétricos e espancamentos, que o levaram a ter um ataque cardíaco, resultando em sua morte.

Uma autópsia foi solicitada para determinar as causas da morte de Al-Khatib.

Al-Khatib, residente do campo de refugiados de Shuafat, em Jerusalém Oriental ocupada, foi preso por infração de trânsito. Ele era casado, pai de quatro filhos e sua esposa está esperando o quinto filho.

No mês passado, um vídeo mostrando guardas prisionais israelenses agredindo brutalmente presidiários palestinos destacou a brutalidade do abuso de prisioneiros palestinos pela ocupação.

De acordo com a Sociedade de Prisioneiros Palestinos, cerca de 95 por cento dos prisioneiros palestinos em Israel sofrem maus-tratos ou tortura durante sua detenção e interrogatório.

Desde que Israel começou sua ocupação militar em 1967, ele prendeu quase 800.000 palestinos. Cerca de 4.500 estão detidos atualmente, mais de 350 dos quais estão sob prisão administrativa sem acusação ou julgamento.

LEIA: Os crimes da ocupação contra os presos palestinos nas cadeias de Israel

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