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Revelações sobre o papel de agentes israelenses no genocídio político na Colômbia

Em 1985, o presidente colombiano Belisario Betancourt e os rebeldes das FARC  negociaram um acordo de paz para encerrar quase três décadas de conflito  armado. O acordo formalizou a criação da União Patriótica e viu ex-guerrilheiros  se juntarem a comunistas, sindicalistas, conselhos de ação comunitária e  intelectuais de esquerda para formar um partido que integraria as FARC ao  sistema político eleitoral.

Enquanto as negociações estavam em andamento,  membros da União Patriótica eram  mortos. Em maio de 1986, o  líder do Partido Liberal, Virgilio Barco, conquistou a presidência. Pouco depois  de ele assumir o cargo, o ritmo de assassinatos de membros da UP disparou.  Espantosos 400 membros foram assassinados nos primeiros 14 meses de seu  mandato.

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Esse genocídio político, arquitetado de modo a eliminar lideranças de esquerda por toda Colômbia, aconteceu com ajuda externa. E é isto que a reportagem de Dan Cohen revela ao tratar da circulação privilegiada de dois agentes israelenses no país. Um deles, foi um dos espiões mais condecorados da história de Israel, Rafael  ‘Rafi’ Eitan, tornado conselheiro de segurança de Barco.  O outro, um mercenário israelense  chamado Yair Klein chegou à Colômbia e começou a treinar narco-paramilitares para o combate às FARC.

A reportagem de Dan Cohen ajuda a compreender os conflitos na Colômbia de hoje, sob Ivan Duque, que se vangloria das boas relações com Israel enquanto aciona a violenta repressão contra jovens manifestantes que contestam suas políticas e querem incidir nos destinos do país.

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