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Os EUA congelaram a configuração do Abraham Fund para encorajar laços comerciais com estados que se normalizam com Israel

Um membro de uma delegação de tecnologia israelense usa seu telefone em uma videochamada durante uma reunião noturna com colegas dos Emirados em um hotel em Dubai, em 25 de outubro de 2020 [Karim Sahib/AFP/Getty Images]
Um membro de uma delegação de tecnologia israelense usa seu telefone em uma videochamada durante uma reunião noturna com colegas dos Emirados em um hotel em Dubai, em 25 de outubro de 2020 [Karim Sahib/AFP/Getty Images]

O governo americano congelou o Abraham Fund estabelecido após a normalização dos laços entre Emirados Árabes e Israel em setembro de 2020 para promover a cooperação econômica, informou o Globes de Israel.

O Abraham Fund foi criado para “injetar mais de US$ 3 bilhões no mercado de investimento de desenvolvimento no setor privado para promover a cooperação econômica e encorajar a prosperidade no Oriente Médio e além”. Todos os países que assinaram os Acordos de Abraham deviam contribuir para o fundo.

Antes da eleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o fundo havia aprovado mais de dez empreendimentos nas áreas de energia, tecnologia de alimentos e fintech, relatou o Globes. Mas a eleição de Biden interrompeu suas operações e, um mês depois de ele tomar posse, o chefe do fundo renunciou. Fontes disseram que a nova administração não quer alocar capital de seu orçamento para o fundo.

“A Casa Branca está interessada na promoção e no sucesso dos acordos de Abraham e em trazer parceiros adicionais para essas medidas, mas o foco será na dimensão diplomática e o próprio fundo foi congelado indefinidamente”, relatou Globes. Acrescentando que “as atividades do fundo não estão na ordem do dia”.

Em março, o príncipe herdeiro dos Emirados Árabes, Mohammad Bin Zayed, anunciou o estabelecimento de um fundo de US$ 10 bilhões em Israel, que investiria em energia, indústria, infraestruturas, espaço, saúde e muito mais.

LEIA: Influenciadores dos Emirados Árabes, Bahrein e Marrocos visitam Israel para promover a normalização

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