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Presos políticos em prisões da Autoridade Palestina realizam greve de fome

Palestinos seguram fotos de parentes que foram presos e encarcerados pelas forças de segurança da Autoridade Palestina, durante um protesto na cidade de Hebron, na Cisjordânia, em 9 de junho de 2011 [Najeh Hashlamoun/ApaImages]

Onze jovens da vila de Urif entraram em greve de fome nas prisões da Autoridade Palestina (AP) depois de serem detidos por semanas.

As famílias dos detidos explicaram que os seus familiares têm sido mantidos em más condições, são maltratados e espancados desde a sua detenção, acrescentando que as autoridades estão pressionando-os a negar que tenham sido torturados.

As prisões políticas em Urif ocorreram no início da batalha da Espada de Jerusalém, durante a qual a resistência em Gaza lutou contra a ocupação em defesa de Jerusalém, enquanto a cidade se manifestava em apoio às Brigadas Al-Qassam, segundo sites de notícias locais.

O prisioneiro libertado Yassin Shehadeh foi detido na Prisão de Jericó com 20 outros jovens da cidade desde o início dos confrontos com as forças israelenses.

Shehadeh agora não consegue defecar e perdeu 20 quilos depois de ser torturado.

Um tribunal afiliado à AP em Nablus estendeu a detenção do prisioneiro libertado Muhammad Al-Koni por quatro dias, apesar de sua saúde debilitada, que requer uma cirurgia urgente, informou o Centro de Informação Palestino (PIC).

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