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Turquia, Egito, Itália e Tunísia têm melhor chance de atuar na reconstrução da Líbia

Obras de um hotel no centro de Trípoli, Líbia, 22 de abril de 2019 [Mahmud Turkia/AFP via Getty Images]

O Ministro de Estado para Assuntos Econômicos da Líbia, Salama al-Ghwail, afirmou que empresas do Egito, Turquia, Itália, Alemanha e Tunísia têm maior chance de participar ativamente em projetos de reconstrução do país norte-africano.

As informações são da agência Anadolu.

Al-Ghwail observou em nota que “projetos de reconstrução deverão aumentar em 30% as oportunidades de trabalho”.

Segundo o ministro, “a Líbia deve gastar em torno de 600 bilhões de dinares [US$135 bilhões] na reconstrução nos próximos dez anos”.

O setor privado deverá assumir 60% dos projetos.

O país rico em petróleo é assolado pela guerra há anos, à medida que forças do general renegado Khalifa Haftar — com apoio árabe e ocidental, sobretudo mercenários — contestam a autoridade do Governo de União Nacional, reconhecido internacionalmente.

A ofensiva de Haftar contra a capital Trípoli, a partir de 4 de abril de 2019, e o fechamento de portos e campos de petróleo, exerceu um papel crítico ao levar o país à margem da falência e do colapso social, segundo analistas.

Por meses, no entanto, a Líbia vivencia avanços políticos.

Em 16 de março, uma autoridade executiva unificada — que abrange um novo gabinete e o Conselho Presidencial — foi designada para liderar o país até a realização de eleições presidenciais e legislativas, em 24 de dezembro de 2021.

LEIA: Exército líbio acusa milícias de Haftar de assassinato

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