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Turquia condena violência contra manifestantes em Mianmar

Manifestantes entoam palavras de ordem por trás de uma barricada, durante protesto contra o recente golpe militar, em Yangon, Mianmar, 27 de fevereiro de 2021 [Stringer/Agência Anadolu]
Manifestantes entoam palavras de ordem por trás de uma barricada, durante protesto contra o recente golpe militar, em Yangon, Mianmar, 27 de fevereiro de 2021 [Stringer/Agência Anadolu]

Neste sábado (27), a Turquia condenou veementemente a violenta repressão contra manifestantes pró-democracia em Mianmar, após uma exibição de força do regime militar, recém instaurado via golpe de estado, no marco anual do Dia das Forças Armadas.

As informações são da agência Anadolu.

“Condenamos veementemente a violência excessiva contra civis em Mianmar”, declarou o Ministério de Relações Exteriores da Turquia, em nota.

“Nesta ocasião, reiteramos nosso apelo pelo fim de tais atos contra a população civil, a soltura imediata de todos os líderes eleitos, personalidades políticas e civis detidos e as medidas necessárias para retornar à democracia”, prosseguiu o comunicado.

Segundo informações da imprensa, relatos de grupos voluntários e testemunhas dos assassinatos sumários conduzidos sistematicamente pelo exército birmane, mais de 140 pessoas foram baleadas e mortas somente no sábado.

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“Acompanhamos com preocupação a escalada cada vez maior do uso de força letal do regime militar em Mianmar contra civis, ao ignorar os apelos da comunidade internacional”, enfatizou a declaração da chancelaria em Ancara.

O governo turco também expressou “profundo pesar” pelo alto índice de baixas civis no Dia das Forças Armadas, como resultado das ações perpetradas pelas forças de segurança.

A junta militar de Mianmar, em mensagem televisionada na noite de sexta-feira (26), ameaçou manifestantes ao sugerir o risco de tiros na cabeça, caso prossigam com atos contra o golpe. Os protestos, porém, continuaram por todo o país e enfrentaram brutal repressão.

Em 1° de fevereiro, o exército birmane depôs e prendeu a líder democraticamente eleita Aung Suu Kyi, para então assumir o controle de Mianmar.

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