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EasyJet paga indenização a mulher forçada a se mudar de lugar por homens judeus ultraortodoxos

Um Airbus EasyJet se prepara para decolar do aeroporto internacional Ben Gurion, Israel, em 4 de julho de 2017. [JACK GUEZ/AFP/Getty Images]
Um Airbus EasyJet se prepara para decolar do aeroporto internacional Ben Gurion, Israel, em 4 de julho de 2017. [JACK GUEZ/AFP/Getty Images]

A EasyJet pagou uma indenização a uma mulher que foi forçada a se mudar de lugar duas vezes em voos de Tel Aviv a Londres, depois que judeus ultraortodoxos disseram que não queriam se sentar ao lado de uma mulher.

Questionaram a Melanie Wolfson, de 38 anos, se ela trocaria de lugar com um homem algumas fileiras à sua frente, para que ela não se sentasse ao lado de um homem ultraortodoxo e seu filho.

Dizendo que se sentia “insultada e humilhada”, ela se recusou a se mover do assento pelo qual pagou a mais. No entanto, ela acabou concordando, com medo de atrasar o voo. Ela fez uma reclamação formal à companhia aérea.

Três meses depois, em outro voo da EasyJet, Wolfson foi convidada a se mudar novamente, ela recusou mais uma vez.

Ela fez uma segunda reclamação e, não tendo obtido resposta, processou a empresa alegando que a companhia aérea agiu de forma discriminatória.

Ela reivindicou £ 15.000 como indenização e ganhou o caso, embora não esteja claro quanto a EasyJet foi solicitada a pagar.

A companhia aérea disse: “A EasyJet está empenhada em combater qualquer discriminação em voos […] Levamos isso muito a sério e, além de compensar a Sra. Wolfson por sua experiência, a EasyJet pretende implementar treinamento adicional para a tripulação e renovar as diretrizes da nossa tripulação para evitar esses incidentes no futuro”.

LEIA: De acordo com Suprema Corte de Israel, mais convertidos judeus não ortodoxos podem se tornar cidadãos

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