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Autoridade Palestina promete colaborar com inquérito de Haia sobre Israel

Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Mohammad Shtayyeh em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 13 de abril de 2020 [Gabinete do Primeiro-Ministro Palestino/Agência Anadolu]
Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Mohammad Shtayyeh em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 13 de abril de 2020 [Gabinete do Primeiro-Ministro Palestino/Agência Anadolu]

O Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Mohammad Shtayyeh destacou ontem (9) que seu governo, sediado em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, pretende cooperar com o Tribunal Penal Internacional (TPI) em sua investigação sobre os crimes de guerra cometidos por Israel.

Shtayyeh prometeu que a Autoridade Palestina concederá todos os dados necessários à corte de Haia, a fim de acelerar o inquérito e responsabilizar os perpetradores.

Em seguida, o premiê palestino criticou o novo governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente democrata Joe Biden, ao exortá-lo a transformar palavras em ações e trabalhar com seriedade para dar fim à expansão dos assentamentos ilegais israelenses.

Seus comentários foram feitos durante reunião de seu gabinete em Ramallah, na qual destacou ainda esforços para combater a pandemia do coronavírus e a escalada das atividades coloniais sionistas nos territórios palestinos ocupados.

Shtayyeh reiterou que os assentamentos exclusivamente judaicos construídos por Israel prejudicam esforços internacionais pelo estabelecimento de um estado palestino.

Em 3 de março, a Promotora-Chefe do TPI Fatou Bensouda anunciou o início da investigação oficial sobre crimes de guerra praticados em Gaza pelo estado sionista. A decisão foi acolhida pela Autoridade Palestina e condenada por Israel.

Estados Unidos e Brasil alinharam-se à ocupação em repudiar a medida.

LEIA: Fatou Bensouda e o dedo na ferida do Direito Internacional

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