Crimes coloniais expõem esforços para proteger Israel de Haia, afirma AP

Colonos israelenses atacam fazendeiros palestinos da aldeia de Hawara, perto do assentamento de Yitzhar, Cisjordânia ocupada, 7 de outubro de 2020 [Jaafar Ashtiyeh/AFP/Getty Images]

Os crimes em curso cometidos por colonos israelenses contra nativos palestinos, suas terras e propriedades são expostos por aqueles que tentam proteger a ocupação do inquérito deferido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmou a Autoridade Palestina no domingo (7).

“Houve um grave aumento nos ataques de colonos contra civis palestinos nas cidades e aldeias palestinas, ao longo das últimas 24 horas”, reportou o Ministério de Relações Exteriores e Expatriados da Autoridade Palestina, com sede na Cisjordânia ocupada.

“Tais ataques ocorrem à plena luz do dia e refletem quão facilmente colonos terroristas podem mover-se dentro de áreas palestinas, com tamanha liberdade concedida, desde o planejamento de suas agressões, monitoramento das vítimas e execução dos crimes com impunidade”.

O ministério palestino condenou os crimes israelenses e destacou que não podem ser encobertos ou ignorados.

“Devem refletir-se em resoluções da ONU para condenar a ocupação e o terrorismo colonial, de modo que todo o mundo saiba a realidade da ocupação, sobretudo governos que defendem o comportamento e a moralidade do exército israelense”, prosseguiu o alerta.

LEIA: O TPI e a decisão de investigar os crimes de Israel

Israel, reiterou o comunicado, não está acima da lei. “É preciso responsabilizá-lo independente da proteção que recebe dos Estados Unidos”.

Relatos de grupos de direitos humanos e mesmo da grande mídia, incluindo agências de Israel, revelaram que toda a sorte de ataques coloniais são executados de modo flagrante e com apoio efetivo do governo israelense, observou a rede Al-Watan Voice.

Segundo o site de notícias, as forças da ocupação israelense auxiliam os colonos no planejamento dos atentados e então fornecem escolta quando retiram-se da cena do crime.

 

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