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Sindicato marroquino condena parceria de ensino com Israel

Avião com oficiais israelenses e americanos chega ao Aeroporto de Rabat-Salé, após acordo de normalização entre Israel e Marrocos, na capital marroquina Rabat, em 22 de dezembro de 2020 [Embaixada dos Estados Unidos no Marrocos/Agência Anadolu]
Avião com oficiais israelenses e americanos chega ao Aeroporto de Rabat-Salé, após acordo de normalização entre Israel e Marrocos, na capital marroquina Rabat, em 22 de dezembro de 2020 [Embaixada dos Estados Unidos no Marrocos/Agência Anadolu]

A Federação Nacional da Educação do Marrocos, proeminente sindicato do campo da educação, condenou ontem a normalização de ensino e cultural com a ocupação de Israel, após o recente anúncio de programas de intercâmbio entre Rabat e Tel Aviv.

Em carta ao Ministro da Educação Saaid Amzazi, o sindicato reivindicou da monarquia o “fim de qualquer laço cultural e educacional com Israel” e alertou contra a inserção de assuntos judaicos, conforme a pauta sionista, no currículo marroquino.

O sindicato descreveu a medida como “tentativa de transformar o sistema educacional e coagir uma nação inteira a aceitar a normalização”.

Em telefonema na última semana, Amzazi e sua contraparte israelense, Yoav Galant, concordaram em implementar programas conjuntos de intercâmbio estudantil.

O Marrocos normalizou laços com Israel em dezembro, em troca do reconhecimento dos Estados Unidos de sua soberania sobre o Saara Ocidental. Desta forma, tornou-se o quarto país árabe a fazê-lo desde agosto, após Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão.

LEIA: Marrocos e Israel prometem programa de intercâmbio estudantil

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