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Autoridade Palestina condena plano de Israel de expandir 4G para 95% da Cisjordânia

Clientes israelenses são atendidos por atendentes em uma loja da operadora de telecomunicações israelense Partner, que tem licença da empresa francesa Orange para usar sua marca, em Jerusalém em 4 de junho de 2015. [Menahem Kahana/ AFP via Getty Images]
Clientes israelenses são atendidos por atendentes em uma loja da operadora de telecomunicações israelense Partner, que tem licença da empresa francesa Orange para usar sua marca, em Jerusalém em 4 de junho de 2015. [Menahem Kahana/ AFP via Getty Images]

A Autoridade Palestina (AP) condenou ontem a decisão de Tel Aviv de permitir que companhias celulares israelenses expandam seus serviços 4G para 95 por cento da área ocupada da Cisjordânia, ignorando as leis internacionais e os direitos legítimos dos palestinos, informou a agência de notícias Wafa.

Em comunicado, o Ministro das Telecomunicações e Tecnologia da Informação da AP, Ishaq Sider, disse que seu ministério está acompanhando de perto o assunto com as autoridades competentes, incluindo a União Internacional de Telecomunicações e o escritório do Quarteto Internacional.

Ele disse que seu ministério vai levar a questão aos tribunais internacionais “para pôr fim a esta flagrante transgressão, através da qual os israelenses pretendem destruir a economia palestina e as empresas de telecomunicações palestinas que impediriam o desenvolvimento do setor tecnológico palestino”.

“Enquanto os palestinos ainda estão privados até hoje dos serviços 4G e 5G, o governo israelense continua a impor um fato consumado no terreno e no ciberespaço, que consideramos uma violação e roubo dos recursos do povo palestino”.

De acordo com o comunicado, o ministro destacou que “esta grave agressão não é a primeira de Israel e faz parte de uma política israelense que visa dominar as ondas de rádio palestinas e os recursos necessários para operar os modernos serviços de tecnologia de comunicação”.

O ministério apelou a todos os organismos internacionais relevantes para agirem imediatamente para acabar com esta transgressão israelense.

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