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EUA impõem novas sanções ao Irã nos últimos dias da presidência da Trump

Um petroleiro iraniano, 17 de Julho de 2019 [Nachoman-au/Wikipedia]
Um petroleiro iraniano, 17 de Julho de 2019 [Nachoman-au/Wikipedia]

Estas são as últimas de uma série de medidas destinadas a aumentar a pressão sobre Teerã nos dias finais da administração do Presidente Donald Trump, que termina em 20 de Janeiro.Os Estados Unidos sancionaram na sexta-feira empresas no Irã, China e Emirados Árabes Unidos por fazerem negócios com a Companhia de Navegação da República Islâmica do Irã e com três entidades iranianas devido à proliferação de armas convencionais, informou a Reuters.

O Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que Washington sancionou sete empresas – incluindo a chinesa Jiangyin Mascot Special Steel Co. e a americana Accenture Building Materials – e duas pessoas por transportarem aço para ou do Irã.

Ele disse que a Organização das Indústrias Marinhas, a Organização das Indústrias Aeroespaciais e a Organização das Indústrias de Aviação iranianas também foram colocadas na lista negra devido à proliferação de armas convencionais.

O Irã tem sido um dos focos de Trump durante os seus quatro anos de mandato, com tentativas de forçar Teerã a retomar negociações a respeito de seus programas nucleares e de mísseis e as suas atividades no Oriente Médio. Em 2018, Trump saiu de um acordo nuclear iraniano assinado com potências mundiais em 2015 para frear o seu programa nuclear em troca de alívio de sanções, sob a justificativa de que o acordo não foi longe o bastante.

LEIA: Trump ordena ao Comando Central dos EUA que inclua Israel para esforços anti-Irã mais eficazes

Trump disse estar aberto à negociação de um pacto muito mais abrangente, que visaria restrições mais amplas ao programa nuclear do Irã, bem como limites ao seu desenvolvimento de mísseis balísticos e ao seu patrocínio de milícias nas nações da região como o Iraque, Líbano e Síria.

O Presidente democrata eleito Joe Biden, que sucederá Trump na quarta-feira, disse que voltaria ao pacto nuclear de 2015 se o Irã retomasse o cumprimento rigoroso do mesmo.

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