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Libaneses estão acumulando comida desde o dia 11, após anúncio de lockdown de 24 horas

Libaneses, alguns usando máscaras de proteção devido à pandemia causada pela covid-19, fazem compras em um mercado no bairro de Sabra, em Beirute, em 6 de janeiro de 2021. [ANWAR AMRO/AFP via Getty Images]
Libaneses, alguns usando máscaras de proteção devido à pandemia causada pela covid-19, fazem compras em um mercado no bairro de Sabra, em Beirute, em 6 de janeiro de 2021. [ANWAR AMRO/AFP via Getty Images]

O povo libanês fez fila do lado de fora de supermercados e mercearias na capital Beirute e em outras cidades para estocar alimentos quando o governo anunciou a prorrogação do lockdown na segunda-feira (11), introduzindo um toque de recolher de 24 horas a partir de quinta-feira, já que contaminações pela covid-19 sobrecarregam seu sistema médico, de acordo com a reportagem da Reuters.

O novo toque de recolher de um dia inteiro começa às 5h (03h00 GMT) na quinta-feira e termina às 5h do dia 25 de janeiro, disse um comunicado do Conselho Supremo de Defesa.

Longas filas de compradores se formaram do lado de fora de supermercados e barracas de frutas e vegetais após relatos de que só poderiam receber pedidos para entrega em meio ao bloqueio apertado.

O comitê do governo encarregado de acompanhar a pandemia de coronavírus e implementar medidas preventivas no domingo recomendou a imposição de um bloqueio abrangente por pelo menos uma semana para quebrar o ciclo de infecção.

“Vimos cenas terríveis de cidadãos esperando em frente aos hospitais por uma cadeira ou cama”, disse o presidente Michel Aoun em um comunicado.

As novas medidas também incluem procedimentos mais rígidos no aeroporto para passageiros que chegam do Egito, Etiópia e Turquia, com os passageiros sendo colocados em quarentena por sete dias em um hotel, enquanto todos os outros ficarão em quarentena por até 72 horas.

LEIA: Líbano aperta lockdown enquanto hospitais lotam

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