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Planos de Netanyahu são piores do que invasão ao Capitólio, alerta líder da oposição

Ex-Ministro da Defesa de Israel Avigdor Lieberman durante coletiva de imprensa no Knesset (parlamento israelense), em Jerusalém, 14 de novembro de 2018 [Lior Mizrahi/Getty Images]
Ex-Ministro da Defesa de Israel Avigdor Lieberman durante coletiva de imprensa no Knesset (parlamento israelense), em Jerusalém, 14 de novembro de 2018 [Lior Mizrahi/Getty Images]

O Primeiro-Ministro de Israel planeja instituir o caos no país, de modo ainda mais perigoso do que o episódio recente de invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, alertou o ex-ministro israelense Avigdor Lieberman, segundo a agência de notícias Shehab.

“O que vimos no Capitólio não é nada comparado ao que Netanyahu está preparando, caso sinta que perderá as próximas eleições”, declarou Lieberman, segundo a mídia local.

Lieberman, líder do partido nacionalista Yisrael Beitenu (Israel, Nosso Lar) destacou ainda que o premiê já emitiu ordens previamente para rejeitar o resultado eleitoral.

“Está claro que Netanyahu prepara um cenário para sua derrota”, prosseguiu o político israelense, ao observar a possibilidade de acontecimentos “mais graves” do que a invasão à sede do poder legislativo nos Estados Unidos.

LEIA: Apoiadores de Trump invadem o Capitólio em Washington

Na quarta-feira (6), centenas de apoiadores do presidente americano Donald Trump, em fim de mandato, invadiram o Capitólio para impedir uma sessão do congresso para ratificar a vitória eleitoral do democrata Joe Biden.

A invasão foi descrita como terrorismo doméstico e causou pânico e danos materiais. Cinco pessoas morreram na ocasião, segundo a polícia local.

A marcha da extrema-direita foi incitada em comício pelo próprio presidente, após alegar por meses fraude eleitoral, sem qualquer evidência.

Trump poderá passar agora por um segundo processo de impeachment, a fim de revogar seus direitos políticos e certos privilégios presidenciais, às vésperas de deixar a Casa Branca.

LEIA: Tomada do Capitólio dos EUA leva Israel a temer o mesmo cenário

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