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Grupos de direitos protestam contra ordens de Israel de não vacinar prisioneiros palestinos

Vacina Pfizer-BioNTech em Tel Aviv em 23 de dezembro de 2020 [Nir Keidar /Agência Anadolu]
Vacina Pfizer-BioNTech em Tel Aviv em 23 de dezembro de 2020 [Nir Keidar /Agência Anadolu]

Cinco organizações israelenses de direitos humanos entraram com uma petição na Suprema Corte contra as diretrizes do Ministro de Segurança Pública de Israel, Amir Ohana, para impedir que os palestinos detidos por Israel recebam vacinas COVID-19, em violação às diretrizes obrigatórias do Ministério da Saúde.

A petição foi precedida por um memorando enviado pelo Adalah – Centro Legal para os Direitos das Minorias Árabes ao conselheiro judicial do governo israelense e a Ohana exigindo que revogassem as ordens do ministro.

Em seu memorando, Adalah enfatizou que a decisão de excluir prisioneiros palestinos do processo de vacinação viola seus direitos e pediu a Israel que pare de infringir o direito à  saúde e os direitos humanos de prisioneiros palestinos mantidos em instalações israelenses, como as autoridades têm feito em um sistema consistente desde o surto da pandemia de coronavírus no início de 2020.

O memorando enfatizou que o direito de todos de obter cuidados médicos em geral e dos prisioneiros em particular é garantido pelo direito internacional e por tratados de direitos humanos e outros  assinados por Israel.

Ohana ordenou a vacinação apenas de funcionários prisionais israelenses.

LEIA: Autoridade Palestina espera vacina em março, acusa Israel de ignorar o dever de fornecê-la

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