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Kushner discute retomada de negociações palestinas com o príncipe saudita

O conselheiro presidencial dos EUA, Jared Kushner, perto do chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Meir Ben-Shabbat, no aeroporto de Abu Dhabi, após a chegada do primeiro voo comercial de Israel para os Emirados Árabes Unidos, em 31 de agosto de 2020. [Karim Sahib/ AFP via Getty Images ]
O conselheiro presidencial dos EUA, Jared Kushner, perto do chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Meir Ben-Shabbat, no aeroporto de Abu Dhabi, após a chegada do primeiro voo comercial de Israel para os Emirados Árabes Unidos, em 31 de agosto de 2020. [Karim Sahib/ AFP via Getty Images ]

O príncipe saudita, Mohammed Bin Salman, discutiu com o conselheiro sênior dos EUA, Jared Kushner, a necessidade de retomar as negociações entre palestinos e israelenses, informou ontem a Agência de Imprensa Saudita).

As duas autoridades também discutiram as relações mútuas e várias outras questões relacionadas com a estabilidade e segurança da região.

“Eles discutiram a parceria entre os dois países amigos e a importância de fortalecê-la em todos os campos, especialmente para alcançar a segurança e estabilidade na região”, disse SPA.

“Eles também discutiram as perspectivas para o processo de paz na região e a necessidade de retomar as negociações entre os lados palestino e israelense para se alcançar uma paz justa e duradoura”, acrescentou o comunicado.

O encontro de Kushner com Bin Salman ocorreu após sua visita aos Emirados Árabes Unidos e Bahrein, onde se encontrou com altos funcionários de ambos os Estados do Golfo.

LEIA: Netanyahu fez visita secreta aos Emirados Árabes Unidos em 2018

Durante a visita ao Bahrein, Manama reafirmou a recusa em seguir os passos dos Emirados Árabes Unidos e insistiu que isso só normalizaria os laços com Israel quando a potência regional, a Arábia Saudita, fechar um acordo com Tel Aviv.

Em 13 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um acordo de paz entre os Emirados Árabes Unidos e Israel mediado por Washington.

Abu Dhabi disse que o acordo foi um esforço para evitar a anexação planejada de Tel Aviv da Cisjordânia ocupada, no entanto, os oponentes acreditam que os esforços de normalização estão iminentes há muitos anos, já que autoridades israelenses fizeram visitas oficiais aos Emirados Árabes Unidos e participaram de conferências no país que não tinha laços diplomáticos com o estado de ocupação.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou, porém, que a anexação esteja fora da mesa, e disse simplesmente foi adiada.

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