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Congresso americano aprova Lei Uigur em defesa dos muçulmanos na China

Milhares participam de uma manifestação de 'grito silencioso' contra a perseguição da China de uigures em Xinjiang, na mesquita de Fatih, em 20 de dezembro de 2019 em Istambul, Turquia [İslam Yakut / Agência Anadolu]
Milhares participam de uma manifestação de 'grito silencioso' contra a perseguição da China de uigures em Xinjiang, na mesquita de Fatih, em 20 de dezembro de 2019 em Istambul, Turquia [İslam Yakut / Agência Anadolu]

Os legisladores norte-americanos disseram ontem que a legislação que visa a China pelo tratamento brutal da minoria muçulmana uigure do país enviou uma mensagem clara de apoio de Washington e da Casa Branca aos uigures, pressionando Pequim pelos direitos humanos, informou a Reuters.

“Com essa legislação bipartidária esmagadora, o Congresso dos Estados Unidos está dando um passo firme para combater os horríveis abusos de direitos humanos de Pequim contra os uigures”, disse a presidente da conferência, Nancy Pelosi.

A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, realiza sessão sobre a lei IUigur dos direitos humanos

“Se os EUA não se manifestarem contra as violações dos direitos humanos na China por causa de algum interesse comercial, perderemos toda a autoridade moral para falar sobre violações dos direitos humanos em qualquer lugar do mundo”, acrescentou Pelosi.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma legislação pedindo sanções contra funcionários da China responsáveis por violações de direitos humanos na região oeste do país, em Xinjiang.

Agora, o projeto aguarda a aprovação do presidente Donald Trump. Mesmo que o presidente decida pelo veto, o Congresso ainda poderá anulá-lo.

De acordo com as Nações Unidas, no ano passado, a China enviou mais de um milhão de uigures ao que chama de “campos de reeducação” na região de Xinjiang como parte de sua luta contra o terrorismo. Os detidos descrevem abusos horríveis dentro dos campos, incluindo estupro e esterilização e pessoas libertadas da detenção incapazes de falar, andar ou reconhecer seus familiares.

LEIA: O silêncio árabe sobre o genocídio uigur não é surpresa alguma

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