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Companhias aéreas do Oriente Médio devem perder US$24 bilhões devido à pandemia

Placa de check-in das companhias aéreas Qatar Airways, Royal Jordan Airlines e Finnair no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque, Estados Unidos, 21 de março de 2017 [Don Emmert/AFP/Getty Images]

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (AITA) anunciou que prevê perdas no valor de até US$24 bilhões às companhias aéreas do Oriente Médio, devido à suspensão de voos como medida de prevenção contra a pandemia de coronavírus. As informações são da agência Anadolu.

Muhammad Al-Bakri, vice-presidente regional da AITA para África e Oriente Médio, afirmou nesta quinta-feira (23) que as perdas previstas excedem as estimativas preliminares de US$7 bilhões, anunciadas em março.

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Diversas companhias aéreas na região passaram a pagar apenas 50% do salário a seus funcionários; outras requisitaram às suas equipes que peçam licença do trabalho até o fim da crise.

Al-Bakri alegou que a resposta dos governos do Oriente Médio à crise está abaixo das expectativas. “Esperávamos maior intervenção para proteger as companhias aéreas por meio de pacotes de auxílio financeiro”, destacou.

O oficial da AITA ainda alertou que a região deve perder aproximadamente US$66 bilhões em seu produto interno bruto (PIB) devido à interrupção do tráfego aéreo, ao reiterar que a retomada das operações no Oriente Médio deverá ser gradual. “Há consultas em curso com governos regionais sobre como retomar os serviços de aviação”, afirmou Al-Bakri.

Algumas das principais companhias aéreas no Oriente Médio interromperam por completo seus voos comerciais e civis devido à pandemia. Empresas como a Qatar Airways converteram seus aviões de passageiros em aeronaves de carga, a fim de manter negócios com a China.

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