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Soldados israelenses espancam homem palestino por não estar com documento de identidade

Registro em vídeo mostra forças israelenses agredindo brutalmente um guarda palestino após lhe requisitarem o documento de identidade

Um guarda palestino foi brutalmente agredido por forças da ocupação israelense após não conseguir mostrar aos soldados seus documentos de identidade, conforme registrado em vídeo.

Omar Hendi, que vive no campo de refugiados de Shuafat, no território ocupado de Jerusalém Oriental, e trabalha como oficial de segurança licenciado por Israel para um companhia de trens para transporte de pessoas, foi interrompido por forças da ocupação israelense a caminho de um restaurante perto de sua casa.

O vídeo mostra um grande grupo de soldados interrogando Omar para que provasse sua identidade. Então, os soldados o imobilizaram contra uma parede e passaram a agredí-lo violentamente com socos e pontapés. Outros quatro soldados são vistos em pé, assistindo a cena.

Ao falar para a emissora israelense Channel 13, Omar descreveu a agressão sofrida: “Contei-lhes que não tinha meu documento comigo, que o deixei em casa. O soldado afirmou não acreditar em mim, agarrou-me pela camisa e então todos começaram a me bater.”

Omar definiu a agressão dos soldados como “racista” e mostrou os hematomas e cicatrizes do incidente em seu rosto e corpo.

A mãe de Omar testemunhou o ataque. Segundo os relatos, também foi atirada contra o chão e imobilizada pelas forças de Israel após sair à rua alarmada pelos gritos de seu filho e correr em sua direção para ajudá-lo.

O advogado de Omar, Abed Dawarsha, observou que seu cliente teve sorte pois a agressão física foi registrada em vídeo. “Há muitos incidentes como este que simplesmente não vemos,” afirmou.

Segundo o Channel 13, os soldados alegam que tentaram abordá-lo apenas após o cidadão palestino resistir à prisão, quando então os ofendeu e “ameaçou massacrá-los”.

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