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Trump envia oficiais de alto escalão para conferência cristã sionista

Donald Trump e Mike Pence, presidente e vice-presidente dos Estados Unidos [foto de arquivo]

Oficiais de alto escalão da administração de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, participarão de um grande encontro do poderoso grupo de lobby político sionista Cristãos Unidos por Israel (CUFI, em inglês), a ser realizado nesta semana. As informações são do jornal Haaretz.

Segundo o jornal israelense, a conferência terá discursos do Vice-Presidente Mike Pence e do Secretário de Estado Mike Pompeo, além de John Bolton (conselheiro de segurança nacional), Jason Greenblatt (enviado especial para o Oriente Médio) e David Friedman (embaixador americano em Israel).

O encontro anual, realizado em Washington D.C. acontece hoje e amanhã e deve atrair milhares de cristãos evangélicos de todo os Estados Unidos.

Outros conferencistas incluem os senadores republicanos Ted Cruz (Texas), Marco Rubio (Flórida), Roy Blunt (Missouri) e Tim Scott (Carolina do Sul). Embora o CUFI descreva a si mesmo como uma entidade bipartidária, nenhum senador democrata está previsto na programação do evento.

De acordo com o Haaretz, a decisão de enviar oficiais de alto escalão da administração americana ao evento do CUFI “não é coincidência”, pois os evangélicos “são um bloco eleitoral fundamental a Trump e aos republicanos”.

“Cerca de 80 por cento dos brancos evangélicos votaram em Trump em 2016, assegurando a ele uma série de vitórias em estados decisivos”, noticiou a reportagem. “O consenso entre os analistas políticos dos Estados Unidos é que o presidente precisará de apoio similar ou ainda maior entre os evangélicos para garantir um segundo mandato no próximo ano”.

Quando Trump transferiu a embaixada americana para Jerusalém, o pastor texano John Hagee, fundador do CUFI, discursou na cerimônia de inauguração, declarando: “Jamais houve um presidente mais pró-Israel do que Donald Trump”.

O jornal ainda afirmou que, para Trump, “o apoio da enorme maioria de brancos evangélicos – aqueles que votaram nele em 2016 e amam as políticas de Israel – é crucial”. De acordo com relatos recentes, a campanha para reeleição do presidente americano tentará mobilizar ainda mais o eleitorado evangélico.

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