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Direitos humanos: Israel prendeu cem palestinos nos dez primeiros dias do Ramadã

Palestino é preso por forças de segurança israelenses no Portão de Damasco, em Jerusalém [Saeed Qaq/Apaimages]

O Centro de Estudos dos Prisioneiros Palestinos, organização palestina de direitos humanos, afirmou ter documentado a prisão de cem palestinos, incluindo 18 crianças e quatro mulheres, por forças de ocupação israelenses durante os dez primeiros dias do mês sagrado do Ramadã.

Em declaração publicada ontem (16), afirmou que forças do Exército israelense invadiram áreas palestinas em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupadas, atacando residências e prendendo dezenas de civis.

A organização detalhou que os detidos incluem 18 menores: o mais jovem é Mousa Ramadan, de nove anos de idade. Ele foi preso em um posto de controle militar israelense na Rua Hebron.

Os detidos também incluem os irmãos gêmeos Mohammed e Ahmed Abu Adi (13 anos), presos após forças de ocupação invadirem sua casa na aldeia de Kafr Ni’ma, oeste de Ramallah.

Cinco palestinos da Faixa de Gaza sitiada também foram detidos durante o Ramadã, acrescentou a organização, incluindo três pescadores presos ao realizar seu trabalho.

Três prisioneiros de Hebron mantêm sua campanha de greve de fome, como protesto contra a extensão de suas detenções administrativas sem qualquer justificativa legal.

O centro também documentou a detenção de sete jornalistas e ativistas de direitos humanos por mais de seis horas, antes de serem libertados. Eles cobriam a deportação de fazendeiros palestinos de suas terras na região leste do Vale do Jordão.

Israel detém aproximadamente 5.700 palestinos, incluindo 700 doentes, 48 mulheres, 230 crianças menores de 18 anos e cerca de 500 em detenção administrativa, isto é, sem qualquer acusação ou julgamento.

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