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21 de julho de 2024
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Antonia Roupell
Embora a cidade de Trípoli tenha passado por uma fase de recuperação após os conflitos sectários de 2015, a incerteza prevaleceu entre os mais jovens
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James Whale, apresentador do podcast TalkTV, expulsou o ativista Bryce Greene de seu programa por usar um lenço tradicional palestino (keffiyeh), em solidariedade a Gaza. Whale exigiu a remoção do lenço, ao alegar “apoio ao terrorismo”; Greene recusou ao denunciar Whale como “apoiador do genocídio [e] uma das razões pela qual a crise em Gaza ainda continua”.
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“Gaza é o genocídio mais bem documentado na História”, reafirmou o embaixador da Palestina nas Nações Unidas, Riyad Mansour, em sessão do Conselho de Segurança. A inação global, argumentou Mansour, encorajou soldados israelenses a “gravarem seus ataques, sem deixar dúvidas que civis inocentes são seus alvos”.
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Itamar Ben-Gvir, ministro de Segurança Nacional de Israel, voltou a invadir a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, e pareceu realizar preces no santuário islâmico, em aparente ato de provocação para obstruir negociações por um cessar-fogo em Gaza.
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Aida Touma-Sliman, deputada árabe-israelense no Knesset, pediu o reconhecimento do Estado palestino pela comunidade internacional. Para Touma-Sliman, “é a única forma de salvar ambos os povos deste governo desvairado e fascista que manda em Israel”. A fala ocorreu durante votação no parlamento de Israel, na qual seus colegas rejeitaram, por ampla maioria, qualquer apoio ao estabelecimento legítimo do Estado da Palestina, mesmo que por meio de um acordo negociado com a ocupação.
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Extremistas hindus atacaram a Mesquita de Raza Jama, em Kolhapur, Índia. Residentes disseram que os agressores atearam fogo a uma cópia do Alcorão, em meio a gritos de “Glória ao Lorde Rama”, utilizado nos últimos anos por fascistas e fundamentalistas.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conduziu uma visita de campo à cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, onde seu exército realiza operações em desacato de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia. Netanyahu realizou a ação sob segurança pesada.
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19 de julho de 2024
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Azad Essa
Eram meados de março e as mortes pelo genocídio israelense em Gaza continuavam a aumentar exponencialmente. Ao assistir aos horrores em tempo real, David Rosenburg* — estudante de 19...
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Destruição e desespero tomam escola da Agência das Nações Unidas para a Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) após ataque aéreo israelense ao local, que servia de abrigo a deslocados, no campo de refugiados de Nuseirat, em Gaza.
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Um soldado da ocupação israelense compartilhou um vídeo atacando civis palestinos em uma praia de Gaza, que não impuseram qualquer ameaça. Os soldados parecem agir a esmo, por diversão.
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Ao menos sete palestinos foram mortos por um bombardeio israelense contra uma residência civil na região de Zawayda, no centro de Gaza.
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Um ataque aéreo israelense atingiu uma carroça puxada por um animal que transportava civis na região de Rafah, no extremo sul de Gaza.
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O professor israelense Avi Shlaim, autor de Three Worlds: Memoirs of an Arab-Jew —Três Mundos: Memórias de um judeu árabe —, foi escolhido como parte da programação do Palestine Book Awards, premiação literária do MEMO.
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Jill Stein, candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Verde, advertiu que, por conta do investimento de US$100 milhões do lobby sionista AIPAC nas eleições do país, a arena política se tornou “tóxica” ao comentar o genocídio em Gaza. “Se nós nos preocupamos com a vida antes do nascimento, que tal a vida depois do nascimento?”, questionou Stein, em referência ao assassinato de crianças pelo exército de Israel. Para Stein, o presidente Joe Biden “pode dar fim à guerra com um telefonema”
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Muhammad al-Talbi, reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Ben M'Sik, em Casablanca, no Marrocos, recusou-se a entregar o diploma a uma aluna que vestia um lenço tradicional palestino (keffiyeh) durante a cerimônia de graduação. Em vídeo que circulou online, al-Tabi é visto ordenando a remoção da peça; sem aval, al-Tabi se retira. Rachid Sammoud, diretor da Escola Superior de Tecnologia de Casablanca, então pediu para entregar o certificado. A estudante foi ovacionada de pé por não ceder, enquanto al-Tabi se viu forçado a deixar a cerimônia.
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Um menino ferido ficou ao lado de sua mãe, também ferida, ao receber cuidados após um ataque aéreo israelense ao campo de refugiados de Nuseirat, na Faixa de Gaza
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As forças da ocupação israelense libertaram 13 prisioneiros palestinos de Gaza, dentre os quais uma mulher, após meses de detenção e maus tratos, no contexto do genocídio contra a faixa costeira.
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LEIA: A crise do lixo aprofunda a miséria em Gaza enquanto a guerra se intensifica...
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“Eu recebi um telefonema dos sauditas. Eles querem reconhecer plenamente Israel. Em troca, os EUA garantirão a eles que forneceremos armas caso sejam atacados por outras nações árabes. E isso está quase feito. E assim eles vão poder ter também uma instalação nuclear no país”, afirmou Joe Biden.
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Um manifestante sionista tentou provocar ativistas que protestavam contra o genocídio israelense em Gaza. No entanto, expôs seu racismo, ao declarar que “brancos são seres humanos superiores e se não gostam disso, por que é que estão aqui?”
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JD Vance, escolhido como candidato a vice-presidente dos Estados Unidos na chapa de Donald Trump, alegou em um discurso na Conferência Conservadora Nacional (NatCon) que o “Reino Unido será o primeiro país islamita com armas nucleares, após a eleição dos trabalhistas”. Em sua fala, Vance comentou bastante sobre a conjuntura britânica, sobretudo no tema da imigração.
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Ao menos nove pessoas morreram, incluindo três atiradores, além de diversos feridos, em um ataque a tiros a uma mesquita xiita de Mascate, Omã. Os atiradores invadiram a mesquita à noite, durante as celebrações do Ashura, importante congregação xiita.
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O filho mais velho do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, atacou o Catar no último sábado, ao acusar o Estado do Golfo de “patrocinar o terrorismo” no Oriente Médio. Durante evento em Miami, cidade onde reside, Yair acusou Washington e Nova York de “estenderem o tapete vermelho ao segundo maior patrocinador do terrorismo, após o Irã”.
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Um cidadão jordaniano registrou em vídeo uma aparentemente infindável fila de caminhões comerciais à espera de atravessar o Rio Jordão em direção a Israel. Desde a imposição do bloqueio houthi no Mar Vermelho, como resposta ao genocídio em Gaza, Israel veem recebendo bens de rotas alternativas, sobretudo via Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
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“É tão simples!”, comentou o palestino Khaled Yousry. “Leva apenas alguns segundos para que um soldado israelense exploda uma casa. Memórias e sonhos de toda uma família são destruídos com o apertar de um botão. Devastação e crimes de guerra diários patrocinados pelos EUA e pelo silêncio internacional”.
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Palestinos dão adeus a familiares mortos por ataques aéreos israelenses ao campo de refugiados de Nuseirat, na Faixa de Gaza
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Palestinos realizam funeral ao jovem Abed al-Sultan, morto por soldados israelenses na cidade de al-Bireh, na Cisjordânia, ao longo da noite. Al-Sultan é de Gaza.
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Crianças palestinas feridas por bombardeios israelenses ao campo de refugiados de Nuseirat recebem cuidados médicos no chão de um hospital.
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Ativistas se trancaram dentro de um veículo para obstruir o único acesso à fábrica de armas israelense na cidade britânica.
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“Podemos, nós mesmo, romper cada elo da corrente de abastecimento militar do Estado de Israel”, disse a organização de ação direta. Manifestações recentes incluíram Londres e Glasgow.