Ativistas tunisianos mantêm há seis dias um protesto sit-in em frente à embaixada dos Estados Unidos na capital Túnis, para reivindicar o fim dos ataques e do cerco de Israel contra a Faixa de Gaza, incluindo abertura de fronteiras.
O ato teve início no último sábado (26), chamado pela Coordenação de Ação Conjunta pela Palestina e pela Rede Tunisiana Contra a Normalização.
Manifestantes se reúnem na praça em frente à embaixada, com cartazes e palavras de ordem pelo fim da cumplicidade americana à guerra de extermínio travada por Tel Aviv nos territórios palestinos ocupados.
Na noite de quinta-feira (31), comentou Salah Eddine al-Masri, porta-voz da ação: “Este protesto busca pressionar os Estados Unidos a cessar seu apoio a Israel, ao levar ao fim da guerra e à entrada suficiente de assistência humanitária”.
Na segunda-feira (4), o protesto deve tomar o acesso à embaixada, com piquete e fotos das crianças palestinas mortas por Israel em Gaza.
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Para al-Masri, parar o genocídio é uma “responsabilidade moral”, de modo que o sit-in seguirá enquanto houver fome e derramamento de sangue.
“Este é um cerco para romper o cerco”, notou Ghassan El-Hanshiri, membro do comitê organizador, à rede The New Arab. “Nos recusamos a aceitar o lento extermínio de um povo por meio da fome e do isolamento, com apoio americano”.
“Não vamos embora enquanto houver bloqueio”, acrescentou.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com mais de 60 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob cerco, destruição e catástrofe de fome. A campanha é genocídio, como investigado pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, desde janeiro de 2024.
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