O Ministério da Saúde da Autoridade Palestina (AP) reportou nesta quinta-feira (19) que forças israelenses dispararam munição real contra o Hospital Público de Jenin, na Cisjordânia ocupada.
Em nota, a ministra Mai al-Kaila rechaçou “o crime da ocupação [israelense] de atacar hospitais e ameaçar a vida dos pacientes”.
“Este ataque contra profissionais da saúde e hospitais não é o primeiro”, reafirmou al-Kaila, em apelo a entidades internacionais e organizações de direitos humanos para “proteger instalações médicas conforme a lei internacional – isto é, mesmo em tempos de guerra e conflito”.
O diretor do hospital, Wissam Bakr, destacou: “Balas da ocupação voaram pelas janelas de uma enfermaria pediátrica e de sua sala de espera”.
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Israel não comentou o incidente até então.
Na madrugada desta quinta-feira, o exército sionista executou mais uma operação no campo de refugiados de Jenin, que incidiu na morte de dois palestinos, dentre outros feridos, acrescentou o ministério.
Agressões de soldados e colonos na Cisjordânia são cotidianas. Tel Aviv alega acossar indivíduos “procurados”, o que costuma incorrer em protestos e confrontos.