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Hamas condena proibição de Israel de reunificação de famílias palestinas

12 de março de 2022, às 12h59

Palestinos em posto de controle em Ramallah, Cisjordânia, 7 de maio de 2021 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina Hamas condenou, na sexta-feira (11), a aprovação israelense da lei que impede a reunificação de famílias palestinas, compartilhou em um comunicado.

Na quinta-feira, o Knesset israelense reautorizou uma lei que proíbe palestinos da Cisjordânia ocupada e da Faixa de Gaza que se casam com palestinos em Israel de receber residência em Israel.

Embora Israel tenha alegado que a lei conhecida como Lei de Cidadania e Entrada em Israel foi aprovada por razões de segurança, acredita-se que a lei foi aprovada por motivos racistas para impedir que os palestinos se tornassem cidadãos israelenses, a fim de manter uma maioria judaica em Israel.

A lei também proíbe a entrada de árabes de países “hostis” a Israel, como Líbano, Síria, Iraque e Irã, para fins de reunificação familiar.

“A aprovação dessa lei revela a verdadeira face da ocupação israelense, fundada para desintegrar as famílias palestinas”, afirmou o porta-voz do Hamas, Jihad Taha.

“Essa é uma lei racista destinada a evacuar as terras ocupadas da Palestina histórica de seus moradores originais, principalmente Jerusalém”, acrescentou.

Taha afirmou que a aprovação dessa lei é uma violação dos tratados e das convenções internacionais e apelou para que os órgãos internacionais se oponham à violação israelense.

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