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Israel aprova legislação para impedir reunificação familiar

Placas apontam para o parlamento israelense (Knesset) em Jerusalém ocupada, 6 de julho de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O Knesset renovou uma legislatura que efetivamente impede palestinos da Cisjordânia ou Faixa de Gaza, casados com árabes ou judeus israelenses, de obter cidadania ou residência nas terras ocupadas em 1948, reportou o Centro de Informação Palestino.

O parlamento israelense aprovou a Lei de Cidadania e Entrada (Ordem Temporária) por maioria de dois terços nesta quinta-feira (10).

Israel justifica a legislação por razões de segurança.  No entanto, a nova ordem temporária afirma explicitamente que seu propósito é asseverar uma hegemonia judaica no Estado de Israel. A lei também proíbe a entrada de árabes de países “hostis”, como Síria, Iraque, Irã e Líbano, para fins de reunificação familiar.

Grupos de direitos humanos alertam há anos sobre o caráter racista desta legislação, além de outras determinações arbitrárias e discriminatórias do estado sionista.

LEIA: Mundo lamenta guerra na Ucrânia; Israel escala crimes contra os palestinos

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