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Sisi não concede perdão a presos no corredor da morte

29 de junho de 2021, às 09h02

Mohamed Badie (centro), líder da Irmandade Muçulmana no Egito, durante julgamento ao lado de outros cem réus, no Cairo, 16 de maio de 2015 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

O presidente e general egípcio Abdel Fattah el-Sisi recusou-se a emitir qualquer perdão presidencial, conforme o prazo de duas semanas incumbido a ele, a membros da Irmandade Muçulmana que enfrentam a pena capital.

Em junho, o judiciário manteve a sentença contra Abdel-Rahman el-Bar, Mohamed el-Beltagy, Safwat Hegazy, Osama Yassin, Ahmed Aref, Ihab Wagdy, Muhammad Abd al-Hayy, Mustafa al-Farmawi, Ahmed Farouk, Haitham al-Arabi, Muhammad Zanati e Abd al-Azim Ibrahim.

Os membros da Irmandade Muçulmana foram condenados no caso do protesto sit-in na praça de Rabaa, que incorreu em um massacre cometido pelas forças policiais e militares do regime, em 2013. Centenas de manifestantes foram presos.

A decisão da corte máxima de recurso não poderia ser revertida, salvo via perdão presidencial concedido por Sisi dentro de catorze dias do veredito. O prazo expirou ontem (28).

Após a chacina em Rabaa, o Egito criminalizou a Irmandade, ao designá-la “terrorista”.

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