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Embaixadora dos EUA na ONU critica resolução sobre ilegalidade de assentamentos em Israel

Kelly Craft, indicada pelo Presidente Trump como representante nas Nações Unidas, em sua audiência de nomeação perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado. Em 19 de junho de 2019 em Washington, DC [Stefani Reynolds/Getty Images]

A embaixadora dos EUA no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Kelly Craft, criticou na quarta-feira a Resolução 2334 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, emitida em 2016, que exige que Israel interrompa imediatamente as atividades de assentamentos nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental.

Falando na sede do Conselho de Segurança em Nova York, Craft descreveu a resolução como “unilateral” e “injustamente crítica a Israel”; reiterando o apoio total do governo dos EUA à expansão dos assentamentos israelenses nos territórios palestinos ocupados.

Mais assentamentos israelenses na Palestina – Cartum [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Nickolay Mladenov, disse durante a mesma sessão que desde que a resolução foi adotada em 2016, Israel havia adiado planos para construir mais de 22 mil unidades habitacionais em assentamentos na Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental; observando que das 22 mil unidades habitacionais, Israel emitiu propostas para 8 mil.

Mladenov alertou que os números “devem ser uma preocupação séria para todos aqueles que continuam a apoiar o estabelecimento de um estado palestino independente e viável ao lado de Israel”.

Em 2016, o Conselho de Segurança adotou a Resolução 2334, que declarou que os assentamentos israelenses não têm “validade legal”. Os Estados Unidos, sob o presidente Barack Obama, abstiveram-se de votar na resolução na época.

No início deste ano, o governo Donald Trump abandonou a posição de quatro décadas dos EUA de que os assentamentos são “inconsistentes com o direito internacional”.

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