O governo de Gaza informou que 97 palestinos foram mortos e outros 230 ficaram feridos em consequência de 80 violações cometidas pelo exército israelense desde que o cessar-fogo na Faixa de Gaza entrou em vigor em 10 de outubro. Acrescentou que 21 dessas violações ocorreram no domingo, resultando na morte de 44 pessoas.
Em um comunicado, a assessoria de imprensa do governo em Gaza afirmou que “a ocupação cometeu 80 violações documentadas desde o anúncio do cessar-fogo, em clara violação do direito internacional humanitário”.
O comunicado observou que as violações incluíram disparos diretos contra civis, ataques aéreos e bombardeios deliberados, o uso de cintos de fogo pesados e a prisão de civis.
Acrescentou que o exército israelense realizou esses ataques utilizando veículos militares e tanques estacionados nas periferias de áreas residenciais, bem como guindastes eletrônicos equipados com sistemas de sensoriamento remoto e mira, além de aviões de guerra e drones do tipo Quad-Copter usados para mira direta.
O comunicado confirmou que “essas violações foram registradas em todas as províncias da Faixa de Gaza, sem exceção, o que prova que a ocupação não cumpriu o cessar-fogo e continua sua política de assassinato e terror contra nosso povo”.
Segundo dados oficiais, esses ataques resultaram em “97 mortes e mais de 230 feridos de diversos graus desde a assinatura do acordo de cessar-fogo”.
O governo de Gaza responsabilizou integralmente o exército israelense por essas violações e apelou às Nações Unidas e aos garantidores do acordo de cessar-fogo para que tomem medidas urgentes para interromper os ataques.
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