Um grupo crescente de advogados e profissionais do direito tem mobilizado novos profissionais em todo mundo para expressar o apoio ativo à justiça para as vítimas de genocídio na Palestina e ao trabalho e independência do o Tribunal Penal Internacional (TPI).
“A justiça internacional não é uma opção política — é uma obrigação humanitária e moral”, afirma um manifesto que circula ampliando adesões ao grupo. “Unir-nos como advogados e profissionais do direito de todo o mundo é uma expressão da nossa solidariedade com as vítimas e do nosso compromisso com o princípio da responsabilização e da luta contra a impunidade.”
Para demonstrar apoio e pressionar por justiça, o grupo anuncia encontro no Tribunal Penal Internacional em Haia, na sexta-feira, 24 de outubro de 2025, às 15h00 (hora local de Haia). Também encoraja outros colegas advogados e profissionais do direito de outros países a realizarem encontros simultâneos perante instituições judiciais e de Direito.
“ Diante de todas as formas de pressão e sanções, nossa responsabilidade de defender a dignidade humana e o Estado de Direito nos recusamos a permanecer em silêncio diante do genocídio, dos crimes de guerra e dos crimes contra a humanidade cometidos contra o povo palestino em Gaza e na Cisjordânia.” diz a convocatória.
Conforme seus apelos, o grupo pretende assegurar que o TPI cumpra seu mandato livremente e sem qualquer interferência política; que todas as sanções impostas ao Tribunal ou ao seu Procurador sejam suspensas; agilizar a emissão de mandados de prisão para todos os funcionários políticos e militares responsáveis pela prática desses crimes; e garantir a entrega irrestrita e incondicional de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
Uma petição assinada será submetida ao Tribunal Penal Internacional.
