30 países concordam em impedir o envio de armas para Israel devido ao genocídio em Gaza

5 meses ago

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Representantes de 30 países, reunidos na quarta-feira em Bogotá como parte da Conferência de Emergência do Grupo de Haia, concordaram com uma série de medidas para acabar com a “era da impunidade israelense” e interromper o genocídio em Gaza, além de tentar “interromper o ataque de Israel aos territórios palestinos ocupados e defender o direito internacional”.

Os compromissos incluem a suspensão do fornecimento de armas ao Estado israelense e a revisão dos contratos públicos que “apoiam a ocupação ilegal do território palestino”.

O pacote de medidas deve ser implementado até 20 de setembro, data da 80ª Assembleia Geral da ONU. Entretanto, doze dos países presentes – incluindo Bolívia, Colômbia, Cuba, Indonésia, Iraque, Líbia, Malásia, Namíbia, Nicarágua, Omã, São Vicente e Granadinas e África do Sul – anunciaram que as implementarão imediatamente.

O acordo, que se baseia na Carta das Nações Unidas e no direito internacional, estabelece seis ações concretas. Entre elas estão a proibição do fornecimento, transferência ou transporte de armas e equipamentos militares, o compromisso com a responsabilização pelos crimes mais graves e o apoio a mecanismos de justiça internacional, como a jurisdição universal.

A Relatora Especial da ONU para os Direitos Humanos nos Territórios Palestinos Ocupados, Francesca Albanese, saudou o que chamou de “um passo importante” e conclamou mais países, tanto na Europa quanto no mundo árabe, a aderirem à iniciativa.

LEIA: Uma economia do genocídio: Israel e o Relatório Albanese

Publicado originalmente em Desacato

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