Representantes de 30 países, reunidos na quarta-feira em Bogotá como parte da Conferência de Emergência do Grupo de Haia, concordaram com uma série de medidas para acabar com a “era da impunidade israelense” e interromper o genocídio em Gaza, além de tentar “interromper o ataque de Israel aos territórios palestinos ocupados e defender o direito internacional”.
Os compromissos incluem a suspensão do fornecimento de armas ao Estado israelense e a revisão dos contratos públicos que “apoiam a ocupação ilegal do território palestino”.
O acordo, que se baseia na Carta das Nações Unidas e no direito internacional, estabelece seis ações concretas. Entre elas estão a proibição do fornecimento, transferência ou transporte de armas e equipamentos militares, o compromisso com a responsabilização pelos crimes mais graves e o apoio a mecanismos de justiça internacional, como a jurisdição universal.
A Relatora Especial da ONU para os Direitos Humanos nos Territórios Palestinos Ocupados, Francesca Albanese, saudou o que chamou de “um passo importante” e conclamou mais países, tanto na Europa quanto no mundo árabe, a aderirem à iniciativa.
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Publicado originalmente em Desacato








