A Federação Internacional para Direitos Humanos, radicada em Paris, ao lado de cinco outras associações humanitárias, registrou uma nova denúncia na justiça contra franco-atiradores israelenses acusados de assassinar civis na Faixa de Gaza.
Em nota divulgada nesta terça-feira (1º), a federação confirmou o processo, conduzido em parceria com a Liga Francesa de Direitos Humanos e a Associação de Solidariedade Palestina — França, bem como as ongs palestinas al-Haq, al-Mezan e Centro Palestino para Direitos Humanos.
A queixa identifica dois soldados de raízes francesas: Sasha A. e Gabriel B. H., membros da chamada Unidade Ghost do exército da ocupação israelense.
Sasha e Gabriel são acusados de cometer atos de genocídio, tortura e crimes de guerra, bem como assassinato doloso e deliberado contra civis.
LEIA: Sionismo, a ideologia racista que destrói, mata e persegue
Israel — com apoio ocidental — mantém sua agressão indiscriminada contra a Faixa de Gaza desde outubro de 2023, com mais de 190 mil vítimas entre mortos e feridos, em maioria, mulheres e crianças. Estima-se 11 mil desaparecidos.
Neste entremeio, na Cisjordânia e em Jerusalém ocupadas, forças e colonos israelenses intensificaram ataques, com ao menos 988 mortos, sete mil feridos e dez mil palestinos presos arbitrariamente.