Israel mata menino palestino durante incursão na Cisjordânia ocupada

5 meses ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236

O exército israelense executou, com munição real, um menino palestino de 14 anos em Yamun, na região de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, corroborou nesta quarta-feira (25) Crescente Vermelho da Palestina.

Testemunhas relataram à agência Anadolu que soldados israelenses invadiram Yamun e revistaram arbitrária e violentamente lojas e residências, incitando confrontação com a comunidade nativa.

Em incidente paralelo, um outro palestino foi ferido por colonos israelenses ilegais que lançaram pedras contra moradores da aldeia de Asira al-Qibliya, perto de Nablus.

Segundo Hafez Saleh, chefe da aldeia, colonos conduziram um novo pogrom na região, a fim de expulsar as famílias nativas de suas casas, incluindo ao atear fogo a 10 dunams de terras produtivas e disparar contra locais que tentavam protegê-las.

Soldados israelenses realizaram ainda uma operação militar de 16 horas em Ya’bad, no norte da Cisjordânia. A ação contou com invasão de casas e interrogatórios abusivos de habitantes locais, incluindo detenção de dezenas de pessoas.

O prefeito Amjad Atatreh reportou fechamento de todos os pontos de entrada e saída de Ya’bad, com toque de recolher imposto durante toda a operação.

“Casas foram transformadas em quartéis e bens de valor, como dinheiro e joias, foram apreendidos ilegalmente pelas forças israelenses”, destacou Atatreh à Anadolu.

O exército da ocupação também invadiu a cidade de Jenin, revistou lojas e disparou gás lacrimogêneo contra a comunidade.

Desde a deflagração do genocídio israelense em Gaza, em outubro de 2023, o exército da ocupação matou ao menos 977 palestinos na Cisjordânia, além de sete mil feridos e dez mil detidos, em maioria sem julgamento ou sequer acusação.

Em julho último, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, reconheceu a ilegalidade da ocupação nos territórios palestinos, ao instar a evacuação imediata de colonos e soldados.

LEIA: Quanto mais Israel mata, mais o Ocidente o retrata como vítima

Sair da versão mobile