Hamas denuncia ‘armadilhas mortais’ em centros de distribuição em Gaza

6 meses ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236

O movimento palestino Hamas denunciou o exército de Israel de conduzir uma série de massacres, ainda em curso, contra civis na Faixa de Gaza, ao caracterizar os “centros de assistência israelo-americanos” como “armadilhas mortais”.

As informações são da rede de notícias Quds Press.

Em nota emitida nesta segunda-feira (9), o Hamas confirmou dezenas de civis mortos, incluindo mulheres e crianças, nas horas recentes, devido a bombardeios intensivos a bairros residenciais e zonas habitadas de Gaza.

Ao menos dez civis foram mortos e dezenas foram feridos na manhã de segunda, após forças israelenses alvejarem multidões famintas que esperavam recursos perto de dois centros de distribuição, ao sul da Cidade de Gaza e oeste de Rafah.

O Hamas descreveu os crimes em curso como “assassinatos premeditados”, sob “falso verniz humanitário”, ao reiterar que a ocupação explora os “centros de distribuição de assistência” para atrair civis a zonas neutras sob pleno controle militar, e então alvejá-los com munição real.

LEIA: Fome e morte: CNN confirma disparos israelenses em postos assistenciais

“Este é um crime de guerra em todos os sentidos, que se soma ao extenso recorde de violações da ocupação israelense”, enfatizou. Em seguida, listou os crimes: assassinato, fome e exploração de recursos — crimes de guerra, genocídio e lesa-humanidade.

O Hamas responsabilizou ainda a comunidade internacional por permitir continuidade das atrocidades com absoluta impunidade.

Para o movimento, a guerra de extermínio travada por Israel contra o povo palestinos, há 20 meses, é uma “mancha na humanidade” e impõe urgência legal e moral a toda a comunidade internacional para isolar Israel e responsabilizar seus líderes.

Israel mantém seu genocídio em Gaza há 612 dias, com 55 mil mortos e quase 130 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados, sob condições de fome catastrófica. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

LEIA: A fachada ‘humanitária’ em Gaza: Conspiração desvendada

Sair da versão mobile