Ryanair estende suspensão de voos para Tel Aviv até o final de julho

A Ryanair cancelou todos os voos de e para Tel Aviv até 31 de julho, estendendo a duração da suspensão de voos para Israel, informou a companhia aérea de baixo custo ontem, segundo a Reuters.

O presidente-executivo da Ryanair, Michael O’Leary, disse na semana passada que sua companhia aérea estava “perdendo a paciência” com as interrupções de segurança no Aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv e que poderia considerar a transferência de aeronaves para destinos alternativos.

A Ryanair, a maior companhia aérea de baixo custo da Europa, cancelou centenas de passagens compradas por passageiros de e para Israel após suspender seus voos diversas vezes devido à situação de segurança.

Muitas companhias aéreas suspenderam voos para Israel desde que um míssil Houthi atingiu o Aeroporto Ben Gurion no início deste mês. A companhia aérea francesa Transavia e a polonesa LOT anunciaram que os voos para Tel Aviv seriam retomados em 2 de junho, enquanto a Iberia informou que retomaria os serviços em 7 de junho. A Air Baltic estendeu a suspensão até 10 de junho.

A companhia aérea americana United Airlines anunciou a suspensão de seus voos até 12 de junho, enquanto a Star Alliance, que inclui Lufthansa, Austrian Airlines, Swiss, Eurowings, Brussels Airlines e a italiana ITA, estendeu a suspensão até meados do próximo mês. Na semana passada, a EasyJet anunciou o cancelamento de seus voos de e para Israel até 30 de junho.

Juntamente com a Ryanair, a Air Seychelles suspendeu os voos até o final de julho, enquanto a British Airways cancelou todos os voos para Tel Aviv até o início de agosto, e a Air Canada até 8 de setembro.

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