Esta semana marca os 77 anos da Nakba, a catástrofe palestina cuja pedra fundamental é a formação do Estado colonial de Israel em 78% do território histórico da Palestina no dia 15 de maio de 1948. Atos vem acontecendo nesta semana em todo o mundo por conta da data. No Brasil e no mundo não tem sido diferente.
Em São Paulo, o ato unificado ocorrerá no próximo sábado (17/5), com concentração às 15h em frente ao Masp. Neste ano a data ganha ainda maior sentido de urgência, em meio ao genocídio na faixa de Gaza que já matou pelo menos 14% da população local – mais de 300 mil palestinos –, a maioria mulheres e crianças, seja por bombardeios, balas, fome, sede ou falta de tratamento médico e condições sanitárias, impostos pelo bloqueio criminoso da ocupação israelense.
Além de denunciar a continuidade do genocídio há quase dois anos e a limpeza étnica acelerada na Cisjordânia, Palestina ocupada, e levantar a bandeira do cessar-fogo e fim do bloqueio israelense, o ato unificado trará a demanda do povo palestino por BDS (boicote, desinvestimento e sanções) a Israel, embargo militar e energético desde o Brasil, rumo à ruptura de relações com o estado sionista – em cumprimento à Convenção de Combate e Prevenção ao Genocídio, da qual o Brasil é signatário.