Forças da ocupação israelense mataram 102 palestinos e feriram outros 193 em apenas 24 horas, em novos ataques aéreos contra a Faixa de Gaza sitiada, reportou o Gabinete de Imprensa do governo local, segundo informações da agência Anadolu.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (7), o governo registrou novas vítimas em regiões densamente povoadas do norte e centro de Gaza, a maioria morta por ataques diretos à escola Abu Hamisa, no campo de refugiados de al-Bureij, assim como ao campo para deslocados à força de Manasra, em Deir al-Balah.
Bombardeios também atingiram a escola al-Karama e um restaurante lotado no centro de Gaza, nesta quarta, com dezenas de baixas, incluindo mulheres e crianças.
Segundo dados do governo, ao menos 234 abrigos e centros para deslocados sofreram ataques diretos do exército israelense desde a deflagração de seu genocídio no enclave palestino, em outubro de 2023.
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Testemunhas reportaram ainda que forças israelenses executaram demolições de casas no campo de refugiados de Nuseirat, na região central.
The Israeli army has launched a brutal military onslaught on Gaza, killing more than 52,600 people, mostly women and children, since October 2023.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza há cerca de 580 dias, com ao menos 52 mil mortos e dois milhões de desabrigados desde então.
Em novembro de 2024, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade cometidos em Gaza.
O Estado de Israel é ainda é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) — corte-irmã do TPI; ambas em Haia —, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.
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