Palestina condena ataques da polícia israelense contra cristãos na Jerusalém Oriental ocupada

8 meses ago

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A Palestina condenou, neste domingo (20), os ataques da polícia israelense contra cristãos durante as celebrações do Sábado Santo, classificando-os como “racistas” e “uma flagrante violação da liberdade de culto e de acesso a locais sagrados”, relatou a Agência Anadolu.

No sábado, a polícia israelense entrou em confronto com cristãos palestinos durante as celebrações do Sábado Santo na Igreja do Santo Sepulcro, na Cidade Velha de Jerusalém.

“Condenamos as ações arbitrárias, as agressões e as restrições impostas por soldados israelenses e colonos ilegais durante o feriado da Páscoa aos cristãos, impedindo sua participação nesta celebração humana global”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

O Ministério também denunciou imagens que mostram soldados israelenses agredindo visitantes da Igreja do Santo Sepulcro.

O grupo rejeitou as medidas israelenses para impedir a entrada do embaixador do Vaticano na Igreja do Santo Sepulcro e obstruir a participação de cristãos palestinos da Cisjordânia ocupada nas celebrações em Jerusalém ocupada.

“As práticas israelenses contra os cristãos são racistas e discriminatórias, parte de uma agenda mais ampla que visa Jerusalém e suas santidades cristãs e islâmicas, e representam uma flagrante violação da liberdade de culto e do acesso a locais sagrados em meio a um genocídio e a crimes de deslocamento contínuos contra nosso povo.”

Pelo segundo ano consecutivo, a participação nas cerimônias do Sábado Santo e da Páscoa foi visivelmente reduzida em meio aos implacáveis ​​ataques israelenses na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada.

A tensão tem sido alta na Cisjordânia ocupada, onde pelo menos 952 palestinos foram mortos e mais de 7.000 ficaram feridos desde o início da guerra de Gaza em outubro de 2023, segundo dados palestinos.

Em julho de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça declarou ilegal a ocupação de terras palestinas por Israel, que já dura décadas, e exigiu a evacuação de todos os assentamentos existentes na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

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