O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu na quarta-feira esgotar todos os esforços para garantir a libertação de todos os reféns mantidos pela resistência palestina em Gaza, informou a agência Anadolu.
Em reunião no Kremlin com Aleksandr Trufanov, de dupla nacionalidade russo-israelense, e sua família, que foi libertado em fevereiro, Putin atribuiu a libertação de Trufanov aos laços de longa data da Rússia com o povo palestino.
“Certamente, faremos todo o possível para repetir tais sucessos com frequência, garantindo que todos aqueles que ainda sofrem dificuldades semelhantes recuperem sua liberdade”, disse Putin.
Expressando gratidão ao grupo palestino Hamas pela libertação de Trufanov, Putin não fez nenhuma avaliação política da situação geral na região.
“Acredito que devemos expressar gratidão à liderança política do Hamas por ouvir nosso apelo e realizar este ato humanitário — vocês foram libertados. Gostaria de parabenizá-los por isso”, disse ele.
Israel acredita que 59 prisioneiros estejam detidos na Faixa de Gaza, 24 deles ainda vivos, enquanto mais de 9.500 palestinos definham em prisões israelenses, sofrendo tortura, fome e negligência médica, muitos dos quais morreram, de acordo com relatos da mídia e dos direitos humanos palestinos.
Facções da resistência palestina em Gaza libertaram dezenas de prisioneiros israelenses, vivos e mortos, em lotes, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos, como parte de um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros que entrou em vigor em 19 de janeiro de 2025.
Desde 7 de outubro de 2023, Israel vem cometendo genocídio na Faixa Palestina sitiada, matando e ferindo mais de 167.000 palestinos, a maioria crianças e mulheres, além de mais de 14.000 desaparecidos sob os escombros.
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