União Europeia condena proibição de Israel sobre atividades da UNRWA

10 meses ago

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A União Europeia condenou a criminalização imposta pelo governo e pelo legislativo israelenses contra a Agência das Nações Unidas para a Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), reportou o site de notícias Wafa.

Em nota emitida no domingo (2), Kaya Kallas, representante do bloco para Assuntos Internacionais e Política de Segurança, alertou que a nova lei israelense incita apreensão por seu impacto abrangente às operações da UNRWA na Cisjordânia, em Gaza e em Jerusalém Oriental.

O comunicado indicou ainda rechaço sobre qualquer tentativa de “anular o acordo de 1967 entre a UNRWA e Israel ou obstruir a capacidade da agência de operar conforme seu mandato”.

“A União Europeia ressalta o papel da ONU e de suas agências, em particular a UNRWA, que fornecem apoio crucial à população civil de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de toda a região, incluindo Líbano, Síria e Jordânia”, reiterou a nota.

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“A entrega de serviços essenciais aos refugiados da Palestina é ainda mais importante neste momento, quando persiste a demanda pela implementação imediata do acordo cessar-fogo e troca de reféns”, acrescentou.

A União Europeia alegou ainda manter sua determinação em apoio a UNRWA, para que a agência conduza devidamente seu mandato.

Israel bane operações da UNRWA [Sabaaneh/MEMO]

Em 28 de outubro, o parlamento de Israel (Knesset) deferiu, por ampla maioria, duas leis para proibir a UNRWA de conduzir quaisquer atividades nas áreas “sob soberania israelense”, incluindo Jerusalém Oriental.

A legislação ordenou ainda evacuação de todas as premissas da UNRWA, além de rescindir toda comunicação com a agência das Nações Unidas, de modo a afetar o seguimento de serviços nos territórios ocupados.

A medida entrou em vigor na última quinta-feira, 30 de janeiro.

Israel mantém pressão para fechar a agência, que fornece serviço a milhões de refugiados, incluindo saúde e educação. Para o Estado ocupante, rematar seu mandato encerraria a pauta dos refugiados palestinos e de seu direito legítimo de retorno a suas terras ancestrais, negado desde a década de 1940.

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