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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

União Europeia condena proibição de Israel sobre atividades da UNRWA

Palestinos fazem fila por ajuda humanitária em uma escola da UNRWA em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, em 7 de novembro de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

A União Europeia condenou a criminalização imposta pelo governo e pelo legislativo israelenses contra a Agência das Nações Unidas para a Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), reportou o site de notícias Wafa.

Em nota emitida no domingo (2), Kaya Kallas, representante do bloco para Assuntos Internacionais e Política de Segurança, alertou que a nova lei israelense incita apreensão por seu impacto abrangente às operações da UNRWA na Cisjordânia, em Gaza e em Jerusalém Oriental.

O comunicado indicou ainda rechaço sobre qualquer tentativa de “anular o acordo de 1967 entre a UNRWA e Israel ou obstruir a capacidade da agência de operar conforme seu mandato”.

“A União Europeia ressalta o papel da ONU e de suas agências, em particular a UNRWA, que fornecem apoio crucial à população civil de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de toda a região, incluindo Líbano, Síria e Jordânia”, reiterou a nota.

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“A entrega de serviços essenciais aos refugiados da Palestina é ainda mais importante neste momento, quando persiste a demanda pela implementação imediata do acordo cessar-fogo e troca de reféns”, acrescentou.

A União Europeia alegou ainda manter sua determinação em apoio a UNRWA, para que a agência conduza devidamente seu mandato.

Israel bane operações da UNRWA [Sabaaneh/MEMO]

Em 28 de outubro, o parlamento de Israel (Knesset) deferiu, por ampla maioria, duas leis para proibir a UNRWA de conduzir quaisquer atividades nas áreas “sob soberania israelense”, incluindo Jerusalém Oriental.

A legislação ordenou ainda evacuação de todas as premissas da UNRWA, além de rescindir toda comunicação com a agência das Nações Unidas, de modo a afetar o seguimento de serviços nos territórios ocupados.

A medida entrou em vigor na última quinta-feira, 30 de janeiro.

Israel mantém pressão para fechar a agência, que fornece serviço a milhões de refugiados, incluindo saúde e educação. Para o Estado ocupante, rematar seu mandato encerraria a pauta dos refugiados palestinos e de seu direito legítimo de retorno a suas terras ancestrais, negado desde a década de 1940.

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