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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Primeiro-ministro do Catar espera que Autoridade Palestina retorne a Gaza quando a guerra terminar

Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, primeiro-ministro do Catar, durante um painel de conversa no dia de abertura do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, Suíça, na terça-feira, 16 de janeiro de 2024 [Stefan Wermuth/Bloomberg via Getty Images]
Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, primeiro-ministro do Catar, durante um painel de conversa no dia de abertura do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, Suíça, na terça-feira, 16 de janeiro de 2024 [Stefan Wermuth/Bloomberg via Getty Images]

O primeiro-ministro do Catar disse em Davos, na terça-feira, esperar que a Autoridade Palestina volte a desempenhar um papel de governo em Gaza quando a guerra com Israel chegasse ao fim, relata a Reuters.

Falando na reunião anual do Fórum Econômico Mundial na Suíça, dois dias após o cessar-fogo que o Catar ajudou a intermediar entrar em vigor em Gaza, o xeque Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani alertou que os moradores de Gaza — e não qualquer outro país — devem ditar a maneira como o enclave será governado.

“Esperamos ver a AP de volta a Gaza. Esperamos ver um governo que realmente aborde as questões das pessoas de lá. E há um longo caminho a percorrer com Gaza e a destruição”, disse ele.

Como Gaza será governada após a guerra não foi abordado diretamente no acordo entre Israel e o grupo Hamas que levou a um cessar-fogo imediato e à libertação de reféns após quase 15 meses de negociações mediadas pelo Catar, Egito e EUA.

Israel rejeitou qualquer papel de governo para o Hamas, que comandava Gaza antes da guerra, mas tem se oposto quase igualmente ao governo da Autoridade Palestina, o órgão criado sob os acordos de paz provisórios de Oslo há três décadas que limitou o poder de governo na Cisjordânia.

A AP, dominada pela facção Fatah criada pelo ex-líder palestino, Yasser Arafat, enfrenta a oposição da facção rival, o Hamas, que expulsou a AP de Gaza em 2007 após uma breve guerra civil.

LEIA: Arábia Saudita diz em Davos que a guerra Irã-Israel deve ser evitada

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