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Arábia Saudita diz em Davos que a guerra Irã-Israel deve ser evitada

Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud [Haydar Şahin/Agência Anadolu]
Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud [Haydar Şahin/Agência Anadolu]

O Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita disse na terça-feira que não via a nova administração de Donald Trump contribuindo para o risco de uma guerra entre Israel e Irã, abordando uma questão que a região temia desde o início da guerra de Israel em Gaza, relata a Reuters.

O príncipe Faisal Bin Farhan Al-Saud também disse na reunião de Davos que esperava que a abordagem do presidente Trump ao Irã fosse recebida com uma disposição de Teerã de se envolver positivamente com a administração dos EUA e abordar a questão de seu programa nuclear.

“Obviamente, uma guerra entre o Irã e Israel, qualquer guerra em nossa região é algo que devemos tentar evitar o máximo possível”, disse o príncipe Faisal, falando durante a reunião anual do Fórum Econômico Mundial na Suíça.

“Não vejo a nova administração dos EUA como contribuinte para o risco de guerra, pelo contrário, o presidente Trump deixou bem claro que não é a favor do conflito.”

O príncipe Faisal também disse que visitaria o Líbano no final desta semana, a primeira viagem desse tipo de um ministro das Relações Exteriores saudita em mais de uma década.

O reino evitou o Líbano por anos devido à forte influência do Hezbollah nos assuntos de estado.

O príncipe Faisal disse que a eleição de um presidente libanês após um longo vácuo no país foi positiva, mas que a Arábia Saudita precisava ver reformas reais para aumentar seu engajamento no país.

O parlamento libanês elegeu o chefe do exército, Joseph Aoun, como chefe de estado no início deste mês, preenchendo a presidência vaga com um general que tem apoio dos EUA e mostrando a influência enfraquecida do Hezbollah após a guerra devastadora do grupo com Israel.

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