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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Líder da oposição israelense pede coalizão regional após a queda de Assad

O ex-primeiro-ministro israelense Yair Lapid em Jerusalém, em 13 de dezembro de 2022 [Parlamento israelense/Agência Anadolu]
O ex-primeiro-ministro israelense Yair Lapid em Jerusalém, em 13 de dezembro de 2022 [Parlamento israelense/Agência Anadolu]

líder da oposição israelense Yair Lapid pediu no domingo a criação de uma coalizão regional para lidar com a instabilidade regional após a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria, informou a agência de notícias Anadolu.

Assad fugiu da Síria para um local desconhecido depois que grupos antirregime tomaram o controle da capital Damasco na manhã de domingo, marcando o colapso do regime do Partido Baath, que estava no poder na Síria desde 1963.

Isso ocorreu quase uma semana depois que grupos antirregime tomaram o controle de Aleppo, uma grande cidade no norte da Síria.

“Diante dos eventos na Síria, é mais importante do que nunca criar uma forte coalizão regional, com a Arábia Saudita e os países dos Acordos de Abraão, para lidar juntos com a instabilidade regional”, disse Lapid em sua conta no X.

LEIA: Rebeldes sírios fazem retorno dramático a Aleppo ao avançarem para a cidade

Os Acordos de Abraão, intermediados pelos EUA, viram quatro nações árabes – Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrein, Sudão e Marrocos – estabelecerem relações diplomáticas com Israel em 2020.

Autoridades israelenses há muito buscam normalizar as relações com a Arábia Saudita, mas Riad disse que estabelecerá laços somente após encerrar a ocupação israelense de décadas de terras palestinas.

“O eixo iraniano enfraqueceu significativamente, e Israel precisa se esforçar para uma conquista política abrangente que também o ajudará em Gaza e Judeia e Samaria (Cisjordânia)”, disse Lapid.

Israel lançou uma guerra genocida na Faixa de Gaza após um ataque do Hamas em outubro passado, matando mais de 44.600 pessoas, a maioria mulheres e crianças, e ferindo quase 106.000.

O segundo ano do genocídio em Gaza atraiu crescente condenação internacional, com autoridades e instituições rotulando os ataques e o bloqueio de entregas de ajuda como uma tentativa deliberada de destruir uma população.

Em 21 de novembro, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.

Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra mortal em Gaza.

LEIA: Celebrações em Trípoli, no Líbano, sobre o colapso do regime de Assad

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