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Alemanha vai responder no Tribunal de Haia à acusação da Nicarágua de ter incentivado Israel a cometer genocídio em Gaza

Manifestantes se reúnem na Praça Alexanderplatz e marcham pelo centro da cidade para mostrar solidariedade aos palestinos e protestar contra os ataques contínuos de Israel em Berlim, Alemanha, em 27 de janeiro de 2024. [ Halil Sağırkaya - Agência Anadolu]

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Sebastian Fischer, rejeitou as acusações da Nicarágua de que Berlim está violando o direito internacional e incentivando o genocídio em Gaza ao fornecer armas a Israel.

Fischer expressou: “Deixe-me anunciar aqui e agora que rejeitamos as acusações da Nicarágua. A Alemanha não violou a Convenção sobre Genocídio nem o direito humanitário internacional, e explicaremos isso detalhadamente na Corte Internacional de Justiça”.

A declaração do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha ocorre pouco antes de o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) realizar uma sessão para investigar uma ação movida em relação a essa questão.

LEIA: Cúmplice de genocídio: de onde Israel obtém suas armas?

A maioria dos membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas adotou uma resolução pedindo o fim da venda de armas e produtos de uso duplo para Israel.

Nos dias 8 e 9 de abril, a CIJ analisará uma ação movida pela Nicarágua, acusando a Alemanha de “incentivar o genocídio” em Gaza devido ao fornecimento de apoio político, financeiro e militar a Israel.

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