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Brasil repudia ataques de Israel a humanitários e pede cumprimento do cessar fogo

Israel mata voluntários estrangeiros em ataque a comboio assistencial[[Ashraf Amr/Agência Anadolu]

O Itamaraty manifestou nesta quinta-feira (5) profunda consternação pela notícia do ataque aéreo israelense que matou sete trabalhadores da ONG humanitária World Central Kitchen (WCK) e deplorou as mortes de civis e trabalhadores de saúde palestinos e a destruição do hospital Al-Shifa.

Repudiando toda e qualquer ação militar contra alvos civis, sobretudo aqueles ligados à prestação de ajuda humanitária e de assistência médica, o governo brassileiro lamenta que “mais de 200 agentes humanitários tenham sido mortos na Faixa de Gaza desde outubro de 2023. Esse número é o maior da história da ONU e representa, em menos de seis meses de conflito, quase três vezes mais vítimas entre trabalhadores humanitários do que jamais registrado, em um único conflito, no período de um ano”.

LEIA: Israel já matou 196 trabalhadores humanitários em Gaza, denuncia ONU

A nota do Itamaraty enfatiza a obrigatoriedade do cumprimento das determinações e medidas cautelares da comunidade internacional para o cessar-fogo e o acesso à ajuda humanitária.

“O governo brasileiro reitera o Reitera a importância do cumprimento da demanda de um cessar-fogo imediato contida na resolução 2728 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 25 de março. E recorda o caráter obrigatório das medidas cautelares proferidas pela Corte Internacional de Justiça, em 26 de janeiro, e ampliadas, em 28 de março, no âmbito do processo instaurado contra Israel, com base na Convenção para a Repressão e Punição do Crime de Genocídio.”

LEIA: A guerra de Israel contra os trabalhadores humanitários em Gaza

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