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EUA dizem que não estabelecem “linhas vermelhas” para Israel na ofensiva em Gaza que se intensifica

Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot, Israel, em 24 de outubro de 2023 [Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency]
Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot, Israel, em 24 de outubro de 2023 [Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency]

A Casa Branca disse na sexta-feira que não dita termos para as forças armadas de Israel em meio a uma ofensiva crescente na Faixa de Gaza sitiada que já causou milhares de mortes de palestinos, informa a Anadolu.

“Não estamos traçando linhas vermelhas para Israel. Continuamos a apoiar suas necessidades de segurança. Isso continuará”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, aos repórteres.

“Desde o início, tivemos e continuaremos a ter conversas com eles sobre a maneira como estão fazendo isso. E não temos sido tímidos em expressar nossas preocupações com relação a vítimas civis, danos colaterais e a abordagem que eles podem escolher adotar. Isso é o que os amigos podem fazer”, acrescentou.

Os comentários foram feitos quase três semanas depois que o grupo palestino Hamas lançou um ataque contra Israel que matou mais de 1.400 israelenses, e mais de 200 foram levados de volta para Gaza como prisioneiros.

Israel retaliou impondo um “cerco completo” a Gaza que interrompeu o fornecimento de eletricidade, alimentos, água e medicamentos, enquanto Israel realiza uma campanha de bombardeio implacável que matou mais de 7.000 palestinos, incluindo mais de 3.000 crianças, de acordo com dados do Ministério da Saúde do enclave.

O ministério procurou se opor às críticas ocidentais sobre seus números de vítimas, divulgando uma lista detalhada de todos os mortos em Gaza na quinta-feira, incluindo seus nomes, idades e números de identificação.

ASSISTA: Judeus americanos são presos após protesto em massa ao exigirem cessar-fogo em Gaza

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