O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou a sua preocupação com os ataques do exército israelense à Faixa de Gaza e com o bloqueio abrangente que Israel impôs.
Macron disse que a França reconhece o “desejo certo e legítimo de Israel de lutar contra o terrorismo”, acrescentando que a França estava “pronta para fornecer assistência”.
Ele observou em Bruxelas, na sexta-feira (27), após uma reunião com líderes de países da União Europeia (UE): “O bloqueio total, o bombardeio indiscriminado e ainda mais a perspectiva de uma operação terrestre massiva” são riscos para os civis em Gaza e não fornecem a necessária proteção para eles.
Macron também disse que Israel deve “visar melhor […] os terroristas”, observando: “É essencial que a distinção seja feita desde o início, muito claramente, das populações civis”.
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Macron apelou também a uma “trégua humanitária”, acrescentando que seria: “útil hoje para poder proteger aqueles que estão no terreno, que sofreram bombardeamentos”.
Ele e outros líderes de países europeus apelaram coletivamente a “corredores e pausas humanitárias”, acrescentando que havia uma coligação francesa com outros países europeus disposta a estabelecer um corredor marítimo humanitário para Gaza.
Israel rejeitou repetidamente os apelos a um cessar-fogo e continuou a lançar ataques aéreos e de artilharia massivos contra alvos em Gaza desde que o Movimento de Resistência Islâmica Hamas lançou ataques surpresa em grande escala contra Israel, em 7 de outubro.
Israel, UE e EUA classificam o Hamas, que governa Gaza, como uma organização terrorista.
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